quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Alma perdida de poeta...


Sou alma perdida de poeta.
Sou botão de rosa ainda por desabrochar.
Sou melodia desafinada
preparada para ser melhorada pelos compositores,
pelos protagonistas da minha música.
Sou o livro por preencher,
as páginas que aguardam ser recheadas de histórias e contos.
Sou a alma desencontrada de poeta.
Sou a imagem que vejo ao espelho...
não sabendo, no entanto, quem verdadeiramente sou
Sou o botão de rosa que espera o seu momento para desabrochar.
Espero ser dominada por palavras tão perfeitas!
Olho para a minha imagem e noto o quanto preciso de engrandecer.
O quanto necessito de crescer e de saber arriscar.
Sou quem sou e ao ser quem sou transcrevo,
escrevendo aquilo que me domina não sabendo no entanto o que realmente faço.
Sou alma perdida de poeta que anseia ser descoberta.



Um comentário:

  1. Olhos que não enxergam
    Ouvidos que não ouvem
    Mesmo assim a sutileza das palavras
    Hão dos sentimentos buscarem;
    A brisa refrescante acariciando a pele curtida
    A ternura de um sorriso meigo num momento de paz interior
    O por de um sol resplandecente ao longe, perto da noite estrelada
    A água morna do mar misturado na areia aos pés do caminhante enfeitiçado.
    A delicadeza há de prevalecer
    Não porque nos interessa
    Mas porque torna a vida melhor...
    Há de a vida vingar nas vidas que se completam
    Mesmo que não se locupletem
    Porque na perfeição divina
    Não há lugar para a indignação
    Só para a compleição.
    Que a pureza nos leve à realização
    E na delicadeza de cada amanhecer todos se encontrem
    Na paz e na grandeza
    Da sutil diferença entre o amar e o amor.

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suspiro das almas