segunda-feira, 5 de abril de 2010


De todas as coisas,

Jamais repetidas,

Foste como a sombra

Das palavras não ditas.

Como o delírio do sonho;



O ecoar da canção;

Que nasce entre acordes

E se faz solidão.

Na pintura do quadro

Encontro seus traços...

Como linhas perdidas,

Da imaginação,



Nas certezas escassas da vida;

Na voz coagida;

No medo de amar;

Você foi a fé sem medida,

O terço, a figa;

De toda relíquia,

Minha peça não repetida!

Um comentário:

  1. Tenho tanto para falar...tanto para mostrar.....dizer que o tempo que fiquei distante...mesmo pensando em ti todos os dias...não serviu para gasta-la cada dia...com a chegada da noite...vinhas sempre mais linda...mais luminosa e radiante que qualquer astro no céu....eu não sei se volto a esse mundo virtual...mas certamente....levo dele o melhor...VOCÊ

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suspiro das almas