Fragmentos de uma realidade abstrata
moldam-se, devorados pelo passar das horas
sedentas de palavras... sedentas de ti.
Horas rubras, mirradas de tempo!
Na partilha, a cúmplicidade de um sentir
de sentidos na incerteza de um depois.
Porque quanto mais me dou a conhecer
mais eu me desconheço!
Quanto mais em mim te encontras
mais em mim eu me perco.
Quanto mais tu me olhas
mais eu me escondo! Porque quando,
os meus olhos procuram os teus
numa rua vazia, perdido na multidão;
Encontro-te enfim, entre derrotas e vitórias!
by krika
![[gga.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU_EGjWkh6KwTTe0-cdGZj8p7txIo5quOR4buZbJDp5Kra7BcN0UEo5Ufu1lCXm17ZMdjF59rA4fs2CzzGT9KIRfZSvmlikvgr-zdW0GrjOdd1jsTv9fRYKgmhzyGcVWVPJKoeffmaC-g/s1600/gga.jpg)
desterro-me de olhar na janela de um quarto de hotel,
ResponderExcluirhá uma lua, há estrelas e a direita um cristo iluminado de braços abertos no cume de um monte.
O ar rarefeito atravessa meus pulmões e a magia desse momento me traz um sentimento ambiguo de comtemplação e vazio...
sou o que não sou.
sou um fragmento
tão desperço quanto minha vontade.
sou em teus pensamentos o que não serei.
Sou como esse cristo essa imagem bucolica
iluminado de braços abertos no ar rarefeito
e quieto...... absolutamente estático.
absolutamente lá....
fragmentou-me o que já não era completo.
deitei-me a olhar estrelas
eram teus olhos.....
teu hálito....
o travesseiro teu abraço...
fragmentei-me e adormeci...
abençoado pelo cristo de braços abertos....