quinta-feira, 15 de setembro de 2011

 

Procuro-me, nesta ausência de mim,
distante do olhar da palavra,
na inutilidade das horas
que teimam em passar devagar,
silenciosas,
talvez já mortas
(como eu…).

Reconheço a alma escondida
atrás do véu da loucura
e, sem vislumbrar teu rosto,
reconheço os traços
e o toque dos teus lábios.

Procuro-me em ti
E escolho morrer nesse beijo
(que quero, desejo).

Busco as palavras certas
Que s’ocultam e estendem
entre vogais sem nexo,
e espero que me encontres aqui...
Onde já me perdi!

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suspiro das almas