terça-feira, 23 de agosto de 2011

 
 
 
 
E eu que nasci manuscrita a gravetos.
grafada na cor urucum que escolhi.
contra todas as outras que me empalideciam.
sou essa sensibilidade exposta...
lambendo a palavra por dentro do fogo.
lapidando meu texto na pedra ilegível.
em nu tão explícito ilícito e cru.
escrevo a ver se renasço selvagem.
tornando-me fêmea saida de um grito.
 

Um comentário:

  1. Com essa, vc me deixou de queixo caído...muito lindo!!!!!
    Lobo

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suspiro das almas